17 de maio de 2010

Primeira fase da Pesquisa


       Durante a graduação, nós, futuros pedagogos, temos conhecimentos teóricos e práticos mesclando nosso aprendizado, preparados ou não seguimos rumo ao mercado de trabalho carregando glórias e estigmas da educação. Inúmeras perguntas e reduzidas respostas habitam nossa mente, incertezas do presente e do futuro. Entre uma dúvida e outra a mais recorrente em minha mente é: Estamos preparados para atuar com e como leitores escritores imersivos? Para entender, e responder essa questão precisamos descobrir sem medo de exerce o cunho pesquisador que nos e fomentado.
Tendências pedagógicas ditas transformadoras ainda são acompanhadas da abordagem tradicional, está mascarada e notória em diferentes espaços educativos. Pesquisadores da educação nacional e mundial indagaram a respeito da tecnologia da educação. Mello evidencia "O percurso dos estudantes para construir seu conhecimento pode incluir todo tipo de conteúdo existente na rede, desde que alguém oriente e demarque esse percurso". Silva destaca "Hoje temos que dar conta também do espaço "virtual", do ciberespaço, que não se limita ao modelo tradicional da difusão dos conhecimentos. E, se fez pouco contra a dissolução "dissolução do sujeito" tem doravante o aprofundamento dessa dissolução, além de exigência de uma nova postura comunicacional."
  Mas será que diante da emergência educacional de fato há novas perspectivas de mudança de paradigma? Um currículo rígido não e compatível com a aprendizagem em rede, a linearidade do conhecimento e incapaz de possibilitar a inclusão digital efetiva.
Computadores, como meros instrumentos na sala de aula não extinguem o uso da transmissão maciça, reproduzindo, por conseguinte a tendência pedagógica tradicional. Segundo Levy, computador faz parte dos aparatos tecnológicos, contudo é além, é uma ferramenta potencializadora das informações.

      A humanidade convive com processos tecnológicos irreversíveis desde os primórdios e retroceder é impossível. Relembrado Heráclito, "ninguém se banha duas vezes no mesmo rio", igualmente caminhamos rumo ao novo.Da pedra para faca, de máquinas de escrever para micro computadores e assim por diante. A todo momento somos bombardeados com novas maneiras de nos relacionarmos, as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) estão movendo para outros paradigmas as relações de ensino - aprendizagem.
Santos afirma "A cibercultura vem promovendo novas possibilidades de socialização e aprendizagem mediadas pelo ciberespaço e, no caso específico da educação, pelos ambientes virtuais de aprendizagem." Silva também afirma "Na cibercultura os atores da comunicação tendem à interatividade e não mais à separação da emissão e recepção própria da mídia de massa. Para posicionar-se nesse contexto e aí educar, os professores precisarão dar-se conta do hipertexto, isto é, do não-seqüencial, da montagem de conexões em rede, que permite uma multiplicidade de recorrências entendidas como conectividade, diálogo e participação."
        O currículo da graduação contempla diversas disciplinas obrigatórias e eletivas, visando à formação necessária para um pedagogo, contudo não este claro a correspondência com as declarações até então apresentadas. Ao longo deste diário vamos descobrir o cenário da nossa formação, se de fato nosso corpo docente e a faculdade de educação como um todo estão sendo propositivos para nos habilitarem quanto profissionais imbuídos do paradigma não linear, atuando com  e como leitores e escritores imersivos.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Olá trata-se a 3ª vez que encontrei o teu espaço online e gostei tanto!Bom Projecto!
Até à próxima

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